A festa de Natal já
acabou. Sim, porque é duma festa que se trata. Para os cristãos, a data
assinala o nascimento de Jesus (daí o nome), para os não cristãos é mais um
feriado de sol embora pálido mas sempre bem vindo com a hipótese de se tornar
extensivo a quatro ou cinco dias, pelo menos…. Isso não invalida que os
shoppings continuem entupidos no frenesim da troca de prendas que se oferecem umas
por obrigação outras por que é hábito.
A árvore enfeitada a
preceito e o velhinho Pai Natal chegaram à casa de toda a gente mais tarde por
acréscimo. Como crente (à minha maneira) e fortemente influenciado pela escola
de então, decidi construir um presépio não condigno mas de acordo com o que
conhecia das Escrituras. Fiz o santo do meu padrasto andar à procura de musgo,
serrei dois troncos com líquenes agarrados para suportar o telhado construído
todo em palha colada numa cartolina. Enfim, o cenário perfeito de acordo com as
figuras em barro que me foram oferecidas.
Era assim e durante
muitos anos o Natal lá de casa. Resumia-se ao nascimento que marcou, quer se
queira quer não, toda a civilização ocidental.
Ainda hoje se celebra
um pouco esta época graças à magnifica coleção de presépios que todo o ano enfeitam
cada recanto cá de casa…
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