As vacinas atingiram actualmente
o estatuto de coisa vulgar que protege qualquer cidadão de inúmeras doenças. Nem
todas infelizmente mas, mesmo assim, graças a elas muitas das doenças infecciosas
foram quase erradicadas. Muitas das vacinas fazem parte do Plano Nacional de
Vacinação pelo que são gratuitas.
Reportando-se ao século
XVIII, uma das doenças que grassava na Europa, bastante contagiosa era a
varíola responsável por imensas mortes e os que conseguiam escapar, assinalava
através das cicatrizes, “marcas” características desta doença. Ficou a dever-se a
Edward Jenner a descoberta de uma vacina que permitiu (quase) erradicar esta
terrível doença.
Deixando de lado o
ponto de vista histórico, as vacinas hoje em dia são bastante seguras pelo que é
remota a hipótese de vir a contrair a doença que supostamente deveria proteger.
Mesmo assim, surgiu em várias partes do globo um movimento antivacina que custa
a compreender e desculpar… Este movimento relacionava as vacinas com a
propagação do autismo entre as crianças o que convenceu muitos pais a não
vacinarem os filhos. Devido a esta atitude, muitas das doenças que se pensava estar
erradicadas na Europa estão a voltar a aparecer… Quando uma parte da população
deixa de ser vacinada, graças à facilidade de circulação, os grupos que origina
transportam consigo diversos agentes infecciosos. Esses grupos afectam todos aqueles
que não foram imunizados contra determinadas doenças. Graças à facilidade com
que se deslocam entre países, muitos dos agentes infecciosos viajam invadindo todo
o mundo. Daí que se defenda que a vacinação seja uma prática obrigatória protegendo
deste modo, grande parte da população mundial.
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