Gosto de relógios. Não posso
explicar porquê mas gosto. Não de todos os relógios é certo. Gosto dos
clássicos com um traço masculino e essencialmente relógios de pulso, ou seja, aqueles
relógios que se usam no pulso.
Já os relógios de
parede não me dizem nada, deixam-me indiferente ou quando muito acabam por me
irritar, sobretudo os sonoros que relembram a toda a hora o passar do tempo. São
os chamados relógios mecânicos muito mais caros do que os relógios de quartzo para
quem vai a minha preferência. São relógios discretos que se colocam sobre um móvel
qualquer estilo e que nos oferecem uma precisão invejável com a vantagem de não
precisarem de corda…
De entre todos, prefiro
os relógios de pulso e de preferência aqueles a que é preciso dar corda para
funcionarem. Mais uma contradição, dirá quem ainda me está a ler.
Gosto dos relógios de
pulso, já todos sabem, mas qual é o pulso certo para os usar? Desde que me
lembro uso o relógio no braço esquerdo talvez fruto de uma observação mais
atenta dos mais velhos lá de casa. Por esta simples razão não disponho de um argumento
que justifique esta opção. Então porquê o pulso esquerdo para usar esta peça de
joalharia que é o relógio?
O uso de relógio no
pulso esquerdo ou direito, aprendi com os anos, depende muito de onde dá mais
jeito, pondo de parte determinados preconceitos. Diria que a decisão por um dos
pulsos está relacionada com o facto de ser destro ou esquerdino (canhoto). É
afinal uma questão de jeito conforme o indivíduo usa com mais facilidade um dos
lados do corpo. Não existe portanto um lado certo para usar este artefacto unissexo.
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