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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

O LADO CERTO


Gosto de relógios. Não posso explicar porquê mas gosto. Não de todos os relógios é certo. Gosto dos clássicos com um traço masculino e essencialmente relógios de pulso, ou seja, aqueles relógios que se usam no pulso.
Já os relógios de parede não me dizem nada, deixam-me indiferente ou quando muito acabam por me irritar, sobretudo os sonoros que relembram a toda a hora o passar do tempo. São os chamados relógios mecânicos muito mais caros do que os relógios de quartzo para quem vai a minha preferência. São relógios discretos que se colocam sobre um móvel qualquer estilo e que nos oferecem uma precisão invejável com a vantagem de não precisarem de corda…
De entre todos, prefiro os relógios de pulso e de preferência aqueles a que é preciso dar corda para funcionarem. Mais uma contradição, dirá quem ainda me está a ler.
Gosto dos relógios de pulso, já todos sabem, mas qual é o pulso certo para os usar? Desde que me lembro uso o relógio no braço esquerdo talvez fruto de uma observação mais atenta dos mais velhos lá de casa. Por esta simples razão não disponho de um argumento que justifique esta opção. Então porquê o pulso esquerdo para usar esta peça de joalharia que é o relógio?
O uso de relógio no pulso esquerdo ou direito, aprendi com os anos, depende muito de onde dá mais jeito, pondo de parte determinados preconceitos. Diria que a decisão por um dos pulsos está relacionada com o facto de ser destro ou esquerdino (canhoto). É afinal uma questão de jeito conforme o indivíduo usa com mais facilidade um dos lados do corpo. Não existe portanto um lado certo para usar este artefacto unissexo.

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