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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A VELHA CASINHA


Como diria uma conceituada e poderosa operadora de smartphones, que saudades eu já tinha da minha alegre casinha…, sem menosprezar a letra de João Tavares e não da referida operadora que nos enche os ouvidos a toda a hora sem escolha do canal televisivo.
A realidade é que nunca pensei vir a ter saudades da minha velha casinha mas verifico com alegria o retorno à velha casa perante o panorama geral…
As saudades apertaram e fizeram-se sentir quanto mais se aproximava o fim da viagem, principalmente nos aeroportos de regresso. Aí eu senti aquele apelo do tão falado cantinho que tudo esconde e onde somos confrontados com a realidade que nos envolve. Na verdade, senti mais o desequilíbrio levando a pensar numa eventual ressaca matinal. Em casa ou na rua onde todos conhecem a realidade faz-se sentir evitando assim “maus pensamentos”.
Não é impunemente que quando se regressa aos velhos locais da  nossa infância verificámos como crescemos. Tudo nos parece ter escolhido, adquirindo a sua real dimensão.
Embora não exista mais a casa onde nasci, o “Largo” lá está o mesmo largo enorme onde brinquei e que agora me parece tão pequeno.

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