Como diria uma
conceituada e poderosa operadora de smartphones, que saudades eu já tinha da minha alegre casinha…, sem menosprezar a
letra de João Tavares e não da referida operadora que nos enche os ouvidos a
toda a hora sem escolha do canal televisivo.
A realidade é que nunca
pensei vir a ter saudades da minha velha casinha mas verifico com alegria o
retorno à velha casa perante o panorama geral…
As saudades apertaram e
fizeram-se sentir quanto mais se aproximava o fim da viagem, principalmente nos
aeroportos de regresso. Aí eu senti aquele apelo do tão falado cantinho que
tudo esconde e onde somos confrontados com a realidade que nos envolve. Na
verdade, senti mais o desequilíbrio levando a pensar numa eventual ressaca
matinal. Em casa ou na rua onde todos conhecem a realidade faz-se sentir
evitando assim “maus pensamentos”.
Não é impunemente que quando
se regressa aos velhos locais da nossa
infância verificámos como crescemos. Tudo nos parece ter escolhido, adquirindo
a sua real dimensão.
Embora não exista mais
a casa onde nasci, o “Largo” lá está o mesmo largo enorme onde brinquei e que
agora me parece tão pequeno.
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