Há quem lhe chame falta
de sorte, revés da vida ou simplesmente um acontecimento fortuito, inconveniente
até que não se repetirá. Eu prefiro chamar-lhe adversidade.
A adversidade faz parte
da vida e, quer se queira quer não, era suposto estar preparado para lhe fazer frente
e de alguma forma conseguir superara-la mas não é essa a realidade.
Perante as adversidades
da vida cada um tem uma maneira muito própria de reagir em tudo diferente dos
demais. A reação, por vezes imprevisível, não segue as regras estabelecidas pela
sociedade.
Falando em coisas metafísicas
como a fé de cada um, perante a adversidade pode aumentar ou diminuir de forma
imprevisível e a coisa piora quando já era pouca ou nenhuma antes de acontecer o
infortúnio com que a vida teima em brindar-nos. Os problemas de toda a ordem vão
surgir sem aviso prévio e seremos confrontados com novos desafios para os quais
nunca estamos preparados.
Como referi, embora a
adversidade faça parte da vida, tal não significa que se cruze os braços perante
qualquer infortúnio que nos aconteça, que não se combata ou resista. Esta
atitude só vai fazer com que agrave qualquer que seja a adversidade.
Pensamos que as
adversidades só acontecem aos outros mas elas ocorrem inesperadamente e ninguém
está preparado para as resolver. Ou pelo menos, minimizar. Elas acontecem a
qualquer um, mais tarde ou mais cedo, em maior ou menor grau e convém estar
preparado para as enfrentar seguindo outros caminhos.
O lema, o que não nos mata torna-nos mais fortes
atribuído a Nietzsche nem sempre se aplica a todas as situações.
Quantas vezes se é
tentado a enveredar pelo caminho mais fácil?
Na impossibilidade de as
resolver, aceitar a sugestão dada é uma forma viável mas, para enfrentar qualquer
adversidade que forçosamente surgirá, é preciso lutar… e seguir em frente.
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