Há dias
em que a gente acorda azedo. Não porque tenha azedado durante a noite (bem
dormida) ou porque tenha passado o prazo de validade por mais um aniversário… Tudo
se pode explicar pelas partidas que a saúde teima em pregar e que me obrigou, logo manhã cedo, a mais uma picadela. Nada que uma fatia de bolo e um espumoso não consiga adoçar. Enfim, mais um aniversário a que cedo me habituei não dar grande relevo e que a propósito teimo em recordar…
Há dias
assim
Recordações de infância
Era o
dia,
o dia de
festejar
fosse o
que fosse, eu sabia
que se
haviam de lembrar…
Deram-me
então de presente,
um
presente mal-amado.
Podia
ser um “presente”
se já
não fosse “passado”…
Jorge Leal
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