A maioria,
senão a totalidade dos pais afirmam que amam os filhos de igual forma o que não
passa de pura demagogia. Isso será verdade para aqueles pais… de filhos únicos.
E só para esses. Por isso, não me venham mais com essa treta de que os pais
amam todos os filhos da mesma forma e com a mesma intensidade. Eu sei e quem
tiver um mínimo de honestidade e discernimento também saberá que isso não é
verdade.
Diz-me a
experiência, enquanto filho e “último da fila”, que sempre existiu uma notória predileção
por parte do pai, mãe e mais tarde padrasto e irmã pelo meu irmão mais velho.
Se isso teve alguma influência no meu comportamento? Talvez. Tornei-me o filho
mais rebelde e contestatário e ao mesmo tempo “bicho do buraco” o que veio
reforçar e justificar ainda mais essa predilecção.
Mais tarde, como pai de duas encantadoras crianças, acabei por compreender que o amor pelos filhos é inquestionável. Aliás qualquer pai ou mãe, em condições normais, seria capaz de dar a vida pelos filhos caso disso houvesse necessidade.
A par do amor que ninguém ousa questionar, existe a afinidade que é também uma componente do amor. Precisamente aí, reside a causa da dita predilecção de um dos pais, por um dos filhos.
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