Qual
epidemia alastra o número de mulheres vítimas de companheiros ou
ex-companheiros. Recentemente, na passada quinta feira foi encontrado o corpo
de uma mulher de 47 anos esfaqueada à porta do elevador de um prédio em
Benfica. Estes crimes são cometidos em nome dos mais variados motivos: uns por
ciúme, outros por despeito, por amor, por interesse e ainda outros… porque sim.
Na maioria das vezes a Justiça consegue punir os criminosos mas nem sempre com
a celeridade de que gostaríamos ou que o nosso sentido de justiça reclama. Às
vezes a culpa deste atraso ou impunidade nem sequer é da Justiça. O crime é
cometido e de tal forma camuflado que o criminoso acaba em liberdade por falta
de provas…
Na verdade, há gente
que engana, rouba, mata e comete todo o tipo de crimes impunemente sem nunca
virem a ser descobertos – é o chamado crime perfeito. A maioria destes indivíduos sente prazer em enganar a Justiça. Pode-se enganar toda a gente durante um certo tempo, mas não é possível
enganar toda a gente durante toda a vida. Mais tarde ou mais cedo tudo acaba
por se descobrir.
Perante
estes casos, sempre me vem à memória o velhinho e conhecido ditado popular: a justiça tarda, mas não falha. Apesar
de não parecer, acaba sempre por se fazer justiça. Muitas vezes ela recai
primeiro sobre os cúmplices através de doenças graves, privações físicas e
materiais podendo até causar a morte poupando temporariamente o principal
culpado… até ao dia em que regresse numa outra vida em que sofrerá as
consequências dos crimes que praticou…
Bem se
diz que o tempo vai cavando a nossa própria sepultura. Não se pode voltar atrás
nem que seja por um segundo para remediar o bem ou o mal que foi feito. Um dia
vamos ter que prestar contas do modo como vivemos a nossa vida.
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