mais ainda, sem razão,
dói-me a tua companhia.
E presa na tua mão,
maior que a minha agonia,
agoniza a solidão.
Onde os dias sempre iguais
quietos sem ter sossego?
Ao menos, soltava os ais
que agora abafo e renego
os meus risos actuais.
Se o silêncio magoava,
dói muito mais a saudade
da solidão em que andava.
Ai a dor, ai a revolta
que sinto desta ansiedade
da solidão que não volta!
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