apenas quando adormeço.
Dói-me a saudade na alma
de alguém que nunca me esqueço.
Dói-me a amargura no peito
deste medo de viver.
Deita-se, quando me deito
sem jamais adormecer.
Dói-me a minha solidão
quando a noite se aproxima.
Fecho-me na escuridão,
o passado dá-me a mão,
é então que nasce a rima.
Dói-me a dor que me destrói
e me embranquece o cabelo.
Sofrimento, se eu pudesse,
ah se eu pudesse esquecê-lo!
Mesmo o silêncio da prece
dita em silêncio, me dói.
Sem comentários:
Enviar um comentário