Há
pessoas com as quais antipatizo logo à primeira vista. Raramente acontece mudar de
opinião… mas já tem acontecido constatar que estava enganado no meu juízo de
valor. Outras pessoas há que entraram na minha vida às vezes nem eu recordo
como e que considero como amigos. Por um qualquer motivo ultrapassaram o
estatuto de conhecidos para alcançarem o nível da AMIZADE. Tenho poucos amigos
(mas bons) e de que muito me orgulho. Sou por natureza um pouco tímido embora
não pareça. Daí que nunca dou o primeiro passo para me relacionar com qualquer
pessoa. Por outro lado, talvez como autodefesa, fui durante muito tempo “nariz
empinado” o que afastou muito boa gente do meu convívio… Também o facto de ter
mudado várias vezes de casa e posteriormente ter percorrido várias zonas do
país no exercício da minha vida profissional, fez com que perdesse contacto com
os amigos de infância e colegas de curso. É bem certo que a amizade, aliás como
qualquer outro sentimento, precisa de ser “alimentada” e foi aí que falhei
pelos factos atrás descritos. Não foi por minha vontade ou natureza que perdi
essas amizades. Os amigos são o meu colo, aquele que me faltou em criança, o ombro
onde retempero forças para vencer dificuldades… Por consequência, tenho
tendência a tornar-me “peganhento” na amizade. Por minha vontade estaria sempre
perto, visitando-os surpreendendo-os com convites para almoçar, jantar ou um
simples café… Para equilibrar esta minha tendência conto com um elemento moderador
bastante eficaz. Minha mulher desempenha na perfeição esse papel evitando assim
que me transforme num verdadeiro “emplastro”. Não é que aprove essa atitude
porque me faz falta o convívio com os meus amigos e estar ausente provoca em
mim uma sensação de mal-estar e carência...
Contudo, há momentos em que faço questão de estar presente principalmente quando por qualquer motivo sinto que a minha presença pode ser útil como companhia e confidente ou para ajudar a ultrapassar algum precalço. Nesses momentos fico sempre com a sensação de não ter dado tudo quanto seria capaz. Que me desculpem os meus AMIGOS se alguma vez os dececionei.
Aqui deixo um enorme abraço a todos eles.
Contudo, há momentos em que faço questão de estar presente principalmente quando por qualquer motivo sinto que a minha presença pode ser útil como companhia e confidente ou para ajudar a ultrapassar algum precalço. Nesses momentos fico sempre com a sensação de não ter dado tudo quanto seria capaz. Que me desculpem os meus AMIGOS se alguma vez os dececionei.
Aqui deixo um enorme abraço a todos eles.
Olá!
ResponderEliminarÀs vezes, para se ver os amigos, basta subir umas escaditas…
Olga