dos mais claros aos intensos.
Verdes, jardins de cidade.
Verdes, os prados imensos
onde em limites se perde
e se ganha em liberdade.
Verde é o mundo redondo.
Verde é a cor da esperança.
E eu que já nada espero,
perdido o sonho mais caro,
nesse quarto onde me escondo
pintado de verde-claro,
odeio com desespero
esta cor, desde criança.
Jorge Leal
Mais um poema feito no tempo em que de malas na mão percorri o país em busca de um lugar para dar aulas... ficando em quartos alugados longe de casa e da família. Era assim a vida de professor antes do 25 de Abril... Era esta a cor do quarto alugado...
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