Num misto de receio e curiosidade optei por olhar o gato nos olhos permitindo assim o contacto visual. O gato começou então a contar-me, não em linguagem de gato – miados – mas em linguagem telepática, o que afinal eu já sabia. Aliás, de nada me serve o que me contou a não ser para causar aborrecimento e dor. Jamais poderei contar o que sei argumentando que foi um gato que me disse… Muito menos confessar que falo com gatos. Seguramente iriam achar que estou senil, vítima de alzheimer ou esquizofrénico…
Depois há sempre aquela possibilidade de o gato ter mentido. Os gatos são, por natureza, perversos…
Há dias assim em que nos permitimos escutar aquela vozinha interior que paira na nossa mente e que, quase sempre, nos diz o que já sabemos…
Não quero saber o que esse maldito te contou...mas não acredites nele porque certamente mentiu...quero acreditar que sim...Bjoca*
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