Hoje navegando pela
internet em busca do saber e de documentação para as minhas escritas, deparei com a foto de uma fonte que conheço bem dos meus
tempos de criança. Num momento, aconteceu a nostalgia do reencontro de uma velha
amiga quase esquecida… Ao redor daquela fonte brinquei, durante os longos dias (assim
me pareciam na altura) da minha infância, com meu irmão e outros moradores do
mesmo Largo de quem não recordo os nomes e cujo rasto perdi completamente. Inexplicavelmente,
o número da porta e o andar há muito esquecidos vieram-me à mente… De facto,
nasci e morei no Largo Actor Dias, paredes-meias com as Muralhas Fernandinas, no número 82 – 1º andar, até aos meus 9-10 anos. Depois da
separação de meus pais ainda voltei lá algumas vezes de visita a uma senhora a
quem chamávamos de avó e que nos ajudou a criar e também para visitar o meu pai que
continuou a viver lá durante algum tempo. A casa já não existe, foi demolida
para dar lugar a uma nova via mas o largo continua lá… e a velha fonte também.
Definitivamente, sou um nostálgico
e melancólico inveterado…
Bonjour tristesse…
Há dias assim em que nos
assalta a saudade dos dias tristes do passado…
O meu melhor obrigado.
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