Não raras vezes me lembro desta canção dos Pink Floyd, não só
por ser uma das minhas canções preferidas mas principalmente por determinados
comportamentos de quem a ouve. Segundo a letra, fica a questão, What do you want? Do you want my blood, do you want my tears. Should I sing
until I can't sing anymore?
É verdade que nem sempre compreendemos o que os outros esperam de nós. Então
agimos exatamente como temos de agir, de acordo com a nossa consciência o que não
deixa de provocar alguma estranheza por parte dos que convivem connosco.
Já nos primeiros anos de vida a criança faz uma série de gracinhas de
acordo com aquilo que os adultos esperam que se faça e assim se continua sem
pensar pelo resto da vida. Age-se de acordo com o que se espera de nós tal como
fizemos em criança.
Mais tarde, na fase escolar, cumprem-se as tarefas escolares para
agradar aos professores e mais tarde aos pais…
E a coisa continua sempre na tentativa de agradar quer aos superiores, familiares
e amigos. De acordo com o desejo de agradar aos outros vamos esquecendo o
direito à felicidade de sermos nos próprios. Ninguém pode ser feliz aparentando
ser o que não é, se bem que ninguém seja o que queria ser…
Agir de acordo com o que se espera de nós e de acordo com a
nossa consciência, conciliar os dois objetivos é quase impossível, a melhor opção seria seguramente ser
quem verdadeiramente se é, e não o que os outros querem que seja.
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