Mesmo confinados entre quatro paredes os
problemas encontra-nos, uns são reais e que forçosamente têm de ser resolvidos
outros, são imaginários ou seja, são falsos problemas que só existem na nossa cabeça,
criados pela sociedade de consumo em que vivemos.
Com efeito, a sociedade é perita em inventar em
proveito próprio, necessidades que de facto não existem, tais como comprar ou trocar
de carro, adquirir roupas de marca, sapatos, relógios e um novo emprego cujo
salário permita concretizar todas as “necessidades”… criadas com o intuito de
nos levar a consumir muitas vezes o que é supérfluo. Estas necessidades acabam
por se transformar em falsos problemas perante a impossibilidade de as satisfazerem
a curto prazo.
Verdadeiros problemas é não ter pão para pôr na
mesa, não ter casa, não ter teto, um emprego ou a falta dele,… é não ter paz
social nem moral, são as guerras, a doença, a falta de assistência médica,… e
tantos outros que, em silêncio vão corroendo qualquer existência principalmente
de quem é pobre.
Esses são os reais problemas que podiam ser
evitados numa sociedade mais justa.
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