Há sempre uma razão para tudo o que fazemos. Perante o grande sucesso conquistado
por qualquer livro, era inevitável a sua adaptação ao cinema. Concretamente, foi o que aconteceu com
a obra “A Rapariga no Comboio”, “adotada” pela Disney. É costume terminar a
leitura de um bom livro e, naquele período que lhe sucede, interrogo-me por que
razão insisto neste solitário ato de escrever?
Durante muitos anos dediquei-me exclusivamente à poesia, posteriormente,
a prosa ganhou prioridade porque a poesia, sendo o que é, nem sempre permite exprimir
todo o pensamento que seguramente não cabem num verso. Tropeço no medo ou na vergonha… por isso, pendo para a prosa!
Escrever tornou-se uma espécie de catarse para o
pensamento libertando mais espaço para novos pensamentos. Seja em prosa quer em
verso, diria que escrevo porque sou péssimo a dizer o que sinto.
Há dias assim.
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