Embora queiram
convencer-nos do contrário, habitualmente a vida e a morte andam de braço dado.
Na verdade, desde que nascemos, estamos condenados a morrer…
Ao aproximar-se
um novo aniversário, a morte, apesar de não ter sido convidada, insiste em
estar presente de braço dado com a vida.
No meio da tradicional
azáfama que é organizar, é normal que não sobre tempo para pensar na origem nem
o significado de cada um dos componentes caraterísticos deste festejo. Na
verdade, ninguém dá muita atenção ao simbolismo que rodeia cada um desses
elementos. As velas, por exemplo, sempre presentes sobre qualquer bolo
assinalam a idade do aniversariante e ao apagar-se com um sopro significam a
vitória da vida sobre a morte… O bolo, geralmente tem a forma circular em homenagem
a Artemisa, deusa da Lua e da fecundidade.
Apesar da
pandemia que nos impede de um festejo mais alargado, habitualmente não podiam
faltar familiares e os amigos mais próximos para afugentar a morte presente
nestas festividades.
As prendas que eventualmente
se oferecem ao aniversariante, são um sinal do amor que une a mãe ao filho interrompido
quando o cordão umbilical se corta, aqui representado pelo bolo.
Depois disto, ninguém
se atreva a dizer que vai festejar sozinho o seu aniversário, imensos
convidados vão estar presentes, mesmo aqueles que não foram convidados…
Sem comentários:
Enviar um comentário