Quando se é novo, é costume ter medo do escuro,
dos monstros que vivem debaixo da cama, do desconhecido, enfim, tem-se medos que
hoje parecem pequeninos mas que então eram enormes. Conforme se vai crescendo, os
medos crescem também e crescem tanto que parecem enormes.
Tal como toda a gente, mesmo aqueles que negam
que os têm, o medo é universal. Aliás, ter medo não devia envergonhar ninguém. Trata-se
de um sentimento normal e até saudável na medida em que nos protege de qualquer
perigo real.
Excluindo a necessidade de definir “medo”,
direi apenas que é um sentimento comum a toda a gente. Daí que toda a gente alberga
no seu íntimo os próprios medos, sejam eles quais forem.
De entre todos, e são muitos, o pior medo é aquele
que sentimos de nós próprios, o medo das emoções e da própria reação perante determinadas
situações… É um medo real que se aprende a controlar.
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