Não vai
longe o tempo em que qualquer noticiário abria com uma notícia sobre futebol. Atualmente,
não é o futebol que tem a primazia dos noticiários, esta foi atribuída ao
covid-19 e mais tarde às eleições nos EU. As notícias são comunicadas em altos
brados pelo locutor de serviço como se fossem um abanão para os mais
distraídos. Apesar de proclamada em altos brados, por mais grave que seja, a
notícia acaba por não causar aquele impacto que era suposto visto não se referir
ao desporto principal. Por outro lado, as notícias sobre ajuntamentos, o uso
correto da máscara e outras medidas de prevenção contra o coronavírus, apesar
de um número ilimitado, pouco interessam à maioria da população, sobretudo aos
mais novos que depois, um pouco de forma inconsciente, transportam o vírus até
ao ambiente familiar e não só.
As notícias que
dantes ajudavam a preencher os noticiários tais como o aquecimento global do
planeta, a fome no mundo, o drama dos migrantes,… ficaram em standby sob o
ponto de vista das audiências. O interesse económico sobrepõe-se à saúde publica.
Por trás de cada trabalhador há, pelo menos, uma família que depende economicamente
desse vencimento e tratando-se de um empresário há imensos empregos em risco de
despedimento.
Haja saúde e
educação que são os alicerces de qualquer sociedade…
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