À
medida que se vai envelhecendo é normal que se verifique uma certa decadência a
nível cerebral. Qualquer tarefa, seja ela qual for, necessita da contribuição do
hemisfério direito durante a fase de aprendizagem mas depois, ultrapassada esta
fase, quando a tarefa se torna rotineira, passa a socorrer-se ao hemisfério
esquerdo, responsável pelas tarefas que já foram aprendidas e consolidadas.
Ora,
estudos mais ou menos recentes, vieram contrariar o que então se pensava. Esses
estudos demonstraram que o cérebro não degenera com a idade, pelo contrário, desenvolve-se
de acordo com a atividade realizada. Com efeito, ao longo da vida acumulam-se capacidades
que mais tarde vão permitir que se enfrentem situações desconhecidas com alguma
confiança recorrendo apenas à experiência acumulada durante a vida.
À medida que se envelhece, a actividade mental é regida por “rotinas”
que acabam por ter um lado positivo na medida em que permitem pronta resolução
de problemas mais complicados que vão
surgindo durante a vida. Apesar disso, não é de descurar a estimulação cognitiva que, conjuntamente com o
estilo de vida, contribui para evitar que o cérebro degenere com a idade.
Afinal, nunca se é velho, o que acontece, é que temos
muitas juventudes acumuladas…
Sem comentários:
Enviar um comentário