Já toda a gente sabe
que não gosto do vento porque me desalinha o cabelo, mexe com o meu vestuário,
arrasta para bem longe o boné ou o chapéu que me ficava tão bem, porque me desvia do
caminho preestabelecido,… e tudo isto sem pedir licença.
Com o passar dos anos envelheci
mas continuei a não gostar do vento, principalmente porque agora me leva, qual
folha morta, para onde quer e não para onde queria ir. O mesmo vento que faz as
delícias de alguns enquanto, para outros, é um elemento indesejável. Uma leve
brisa, desde que seja quente, ainda vá que não vá mas um vento forte… Ninguém
está contente com a vida que tem!
Ao fim do dia, o vento sopra
com força do litoral devido às alterações climáticas que já se fazem sentir e
que os responsáveis fingem ignorar. Na origem desse vento está o ar, esse mesmo
ar indispensável à nossa respiração que “corre” das altas para as baixas
pressões. O mesmo vento sem o qual a vida na Terra seria impossível,
responsável pelo forma da superfície terrestre que tem sido modelado ao longo
do tempo, o movimento as nuvens, as ondas do mar, o voo dos balões e papagaios,
as belas dos moinhos além de sustentar os para-quedas, …
No entanto, quando sopra
com demasiada força, o vento causa inúmeros estragos. Numa perspectiva de
reconciliação, reconheço que, tirando essas particularidades negativas, não há
duvidas que o vento realiza muitas tarefas úteis à humanidade.
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