Andou o Afonso de espada em punho, mais
respeitosamente, D. Afonso Henriques, o que não era nada fácil devido ao seu enorme
peso. Como ia dizendo, o primeiro rei de Portugal, combateu os “infiéis” e ao
fim de muitas conversações, convenceu o Vaticano a reconhece-lo independente. A
partir daí foi conquistando terra a terra o território, só não chegou ao
Algarve porque, entretanto, a morte reduziu a cinzas essa pertenção. Só no
reinado de Afonso III esse sonho se veio a concretizar passando desde então os
monarcas que lhe seguiram a designar-se reis de Portugal e dos Algarves…
À luz da actual pandemia, perante alguns países
europeus, de nada serviu tanto «pelejar» em favor da cultura e do território.
Só por burrice ou ignorância, Portugal não faz parte da lista dos países
seguros da Europa. Por ignorância, a quase totalidade desses países considera
que Portugal não passa de mais uma província de Espanha, daí que seja um
destino a evitar. Já o caso da Inglaterra, é mais grave. Quem regressa ao país
vindo de Portugal, continua obrigado a ficar de quarentena o que revela
desconhecimento de quem elaborou a famigerada lista preocupando-se agora em arranjar
mil e uma desculpas, todas elas baseadas em critérios legais, na tentativa de
esconder a ignorância de quem desconhecia que Portugal há muito é um país
independente …
Sem comentários:
Enviar um comentário