Toda
a gente, no mais profundo do ser, possui um pássaro encantado na forma de um ente
querido que a todo o custo tenta esconder mas que ás vezes, surge em plena luz
do dia…
Como
todos os contos, também este começa assim: Era uma vez…
uma menina que tinha um pássaro encantado. As penas adquiriam as cores dos
lugares por onde andava.
Cada vez que partia, a menina entristecia com saudades até que uma noite teve
uma ideia: Se o fechar numa gaiola, o pássaro deixará de partir e não terei
mais saudades.
Quando o pássaro regressou cansado da viagem, a menina fechou-o numa
gaiola. Embora dourada, ao ver-se preso, o pássaro soltou pios lancinantes. Conforme
o tempo ia passando, as penas iam caindo e adquiriam uma triste cor cinzenta
além disso, o pássaro deixou de cantar.
Ao ver o mal que tinha feito, a menina abriu a gaiola e deixou-o voar. O
pássaro partiu e as penas voltaram a ganhar cor e deixaram de cair. A cantar, o
pássaro disse, preciso de voar para que a saudade aperte e eu tenha vontade de voltar.
“O
pássaro encantado” como quase todos os contos e fábulas tem o objectivo de nos obrigar
a reflectir nas atitudes do dia a dia, se as soubermos e
quisermos interpretar elas poderão contribuir para a descoberta
de novos caminhos.
(Texto recuperado)
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