Até agora, quando se queria contratar alguém,
recorria-se aos famosos testes de
inteligência afim de avaliar o seu QI. Estes testes atribuídos a Alfred Binet foram
inventados com o único propósito, identificar estudantes com dificuldades de
aprendizagem. Mais tarde, o psicólogo alemão William Stern, aproveitando-se
deles, inventou a célebre expressão mundialmente conhecida por QI.
Ao que parece, a expressão QI já era. O que agora
está a dar é o QX. De facto, para avaliar a competência de qualquer candidato, não
é ao QI, nem o QE (quociente de Inteligência Emocional) que se recorre mas sim ao
“fator X”. Com efeito, qualquer candidato deverá
possuir suficiente autoconfiança,
saber lidar com o stress e dominar a pressão em vez de ser dominado por ela e,
por fim, conseguir comunicar e funcionar em equipa.
Resumindo, exige-se que os
candidatos sejam capazes de dominar todas as suas emoções…
Está assim declarado o fim dos
chamados nerds (marrões, sem grandes aptidões sociais).
(Texto recuperado)
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