Não interessa o nome científico, a espécie ou o
porte, sabe-se só que os choupos do Canadá ou americanos como vulgarmente são designados,
não são responsáveis pelas vantagens nem só pelos inconvenientes.
Já lhe chamei vários nomes entre eles o de
“malditas árvores” e outros que nem me atrevo a reproduzir. No inicio da
primavera eles cobrem o chão com uma espécie de algodão branco que sugere neve
em plena tempo primaveril… Há mesmo quem lhe atribua a culpa de eventuais alergias
o que de facto, ao que soube, afinal são provocados pelo pólen de outras
espécies vegetais.
A escolha destas árvores para ocupar o espaço livre
do condomínio ficou a dever-se ao seu rápido crescimento como tenho vindo a
constatar. Felizmente trata-se de uma planta de folha caduca o que possibilita aos
parcos raios do sol de inverno penetrarem nas divisões viradas a nascente. Por
outro lado, a profusão de folhas com que se vestem no verão, impedem que o sol
aqueça demasiado essas mesmas divisões.
Ao que sei, as tais árvores já bem crescidinhas,
podem atingir uma altura de 30 metros o que ultrapassa em muito a altura do
prédio, podem viver cerca de 100 anos…
Actualmente, as folhas agitadas pela mais leve brisa,
permitem-me saber em que direção sopra o vento e assim e prever o tempo que
fará. Além da protecção solar que oferecem em função da folhagem, também
permitem um notável jogo de luz e sombra digno dos mais conceituados pintores
da renascença…
Como em tudo, plantar choupos não tem só
inconvenientes nem só vantagens, há que ponderar muito bem as vantagens e os inconvenientes
que o ato acarreta.
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