Ouvir uma criança gritar no tempo de espera
para ser atendido nas urgências de um hospital privado, trouxeram-me
recordações de tempos idos em que acompanhei a filha e o neto, ainda pequeno,
que ia tirar os “ferros” do braço que havia partido. Também ele chorou, também
a mim me doeu, ainda hoje recordo a cena que o choro e os gritos dessa criança me
trouxeram à mente.
De facto, a dor tem diferentes formas de se mostrar
e diferentes níveis a atingir. Acreditar que as dores são iguais para toda a
gente é mais uma balela. Para a mesma doença, a dor é mais intensa para uns do
que para outros. É algo que não se pode, nem deve generalizar, cada um sente a
dor à sua maneira, seja ela qual for.
Essa é a realidade, falar de dor muito havia a
dizer… Dói a quem sente, dói a quem vê e dói a quem recorda.
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