Ditas na melhor das
intenções, as palavras não passam disso mesmo, um conjunto de letras cada qual
com o seu som... Por mais bonitas que sejam, o tempo acaba por devora-las com a
mesma sofreguidão com que devora tudo por onde passa.
Há palavras para todas
as ocasiões e para todos os gostos, umas são bonitas, outras feias, outras divertidas mas, todas elas, com um significado
característico do momento. Quando vistas à distância, não passam disso mesmo, simples palavras que se diluem no tempo e na memória…
Bonitas ou feias, com
muito ou pouco significado, o certo é que são ditas e por muito que se corra jamais
se alcançam mas ficam na memória de quem as escuta. Com efeito, uma simples
palavra pode ferir de morte quem a escuta ou elevar ao céu a quem se dirige. É
este o poder das palavras. Podem gerar emoções e despertar sentimentos que se pensava
inexistentes. Quer se
queira quer não, as palavras e por consequência a maneira de agir reflecte inconscientemente
o ambiente envolvente.
Uma
experiência realizada por um psicólogo comprova isso mesmo, um grupo de jovens
com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos foram submetidos a frases
características dos mais velhos. Logo que dirigidos para outra sala,
verificou-se que os jovens se deslocavam devagar como se fossem idosos.
É este
o poder da palavra. Ela concretiza o pensamento
e a forma de exprimir a linguagem de cada um. Embora pouco se pense no assunto,
cada palavra exige a máxima reflexão de quem a diz.
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