Actualmente é muito raro levar o lixo até à
“casa do lixo” para depositar num dos contentores ali existentes. Numa dessas “incursões”
deparei-me com alguns livros e bastantes revistas científicas colocadas no
chão. Já foi uma sorte (a deles) não terem sido atirados para dentro de um dos contentores.
Além de manuais escolares completamente novos havia ali livros sobre os mais diversos
temas de conceituados autores nacionais e estrangeiros. O facto de não terem sido
atirados para dentro de qualquer contentor permitiu que se reparasse neles e recolher
alguns livros e revistas.
Não ignoro que existam razões para que esses
livros e revistas tenham como destino o lixo, sendo uma delas as frequentes mudanças
de casa, já que as novas casas disponibilizam pouco ou nenhum espaço para
livros quanto mais para revistas o que não significa que a separação tenha sido
dolorosa, afinal os livros foram os companheiros de toda a vida…
Pensando bem, é este o destino mais provável de
muitos livros, sobretudo os de poesia. Costumo separar a poesia em duas
qualidades, a má e a boa poesia que hoje se encontram nas melhores livrarias. Considero
má aquela poesia que, à falta da rima (o que é irrelevante) não transmite qualquer
mensagem deixando desorientado o leitor mais corajoso, em busca de uma qualquer
conclusão, ou emoção…
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