Nem sempre se celebrou
no primeiro domingo de maio o Dia da Mãe. Estou a lembrar-me da minha irmã que sempre
festejou este dia a oito de Dezembro.
Pessoalmente não concordo
nem discordo da nova data, antes pelo contrário, festejar a oito de Dezembro o
Dia da Mãe acabava por roubar protagonismo à muito aclamada “rainha de
Portugal”, ou seja, Nossa Senhora da Assunção. Afinal, vendo bem as coisas, trata-se
apenas de um dia em que se festeja o que devia ser festejado todos os dias do
ano…
É triste mas só se alcança
o verdadeiro sentido da Vida senão através de algum sofrimento e da tristeza que
daí resulta. É uma aprendizagem que se vai fazendo ao longo de vários anos, mas
nunca se aprende…
Mais tarde ou mais cedo
há um vazio que se instala e se confunde com a própria vida que não pára para
carpir as nossas penas. Então, quando chega esse dia, não resta mais nada senão
aceitar a ausência daqueles com que nos habituamos a conviver, seja qual for a
crença de cada um…
Fica apenas a triste consolação que,
onde quer que se encontrem, estarão sempre presentes em todos os momentos da
nossa vida por mais insólitos que possam ser ou parecer.
Há que aceitar a ausência física dos entes que partiram cientes que não voltam mais, com a convicção que o verdadeiro amor nunca morre... !
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