A notícia apanhou-me
desprevenido como se um par de chapadas me dessem em plena face. Não foi
imediata nem pacífica a mudança dos veículos movidos a gasolina para os chamados
diesel. Diziam que eram mais lentos no arranque, que não davam a mesma
performance durante o percurso, que se sentia muito a vibração própria destes
motores… e tudo me servia de pretexto para os excluir da minha lista de preferências
na hora de trocar de veículo.
Por fim lá aderi aos
motores a diesel mais por uma questão económica do que por outra razão
qualquer. Note-se que o gasóleo continua
a ser mais barato do que a gasolina.
Eliminados que foram os
principais inconvenientes das motorizações a diesel eis-me a conduzir este tipo
de carros convencido que pouco contribuía para a poluição do planeta. Devo
dizer que actualmente possuo ainda um automóvel movido a gasóleo assim como alguns
dos veículos anteriores.
Estudos recentes vieram
alertar para a necessidade de terminar com este tipo de motorização até 2015… Como
muitos outros fui apanhado de surpresa no conceito de contribuir minimamente
para a poluição mundial. Verificou-se que todos os automóveis diesel emitiam
partículas nocivas, os chamados NOx, tanto para a saúde como para o meio ambiente.
Agora compreendo a “febre” dos fabricantes de automóveis, principalmente os orientais,
de se debruçarem sobre os modelos híbridos ou puramente elétricos enquanto a
velha Europa estava mais preocupava em “apurar” a tecnologia diesel, diga-se
com resultados algumas vezes surpreendentes…
Não convém esquecer que
a nova norma para reduzir as emissões poluentes entra em vigor já em Setembro
do próximo ano… Data em que os fabricantes se comprometeram a reduzir a emissão
dessas partículas o que explica muito do que aqui foi dito e que se diz por aí..
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