Sem querer entrar por caminhos mais obscuros, o conhecimento
do “caminho” é essencial já que possibilita a compreensão deste e doutros percursos
de vida. Além disso, quem faria a apologia
do Caminho da Mão Esquerda? Note-se que esta é a mão da razão por oposição à
mão direita dedicada à emoção…
Quando se deixa à mão direita as tarefas ditas finas, a mão
esquerda tem tendência a torna-se preguiçosa, já que se destina a executar as
tarefas consideradas menores. Como mera ajudante da mão direita, corre-se o
perigo de a pensar dispensável. Ora isso não é verdade. Basta um momento para
perceber a importância da mão esquerda ao impedi-la de colaborar nas tarefas
mais elementares do dia-a-dia.
É verdade que, com as duas mãos com que Deus nos brindou, deixa-se
para a mão direita a maior parte do trabalho. Com ela desempenhamos (quase) todas
as tarefas diárias deixando para segundo plano a mão esquerda. Ora isto também
é errado. Hoje sou apologista de treinar a mão esquerda no desempenho de todas
as tarefas que, em princípio, estão destinadas à mão direita. Estou a pensar na
escrita que considero essencial e no caso de ferimento grave ou outro impedimento
embora temporário, há que treinar a outra mão na execução dessas tarefas.
Não esquecendo que o uso de uma ou outra mão depende dos
hemisférios, direito ou esquerdo, do cérebro, há muitos cientistas que defendem
o uso da outra mão para melhorar a inteligência cognitiva, criatividade e até o
pensamento abstrato.
Vamos então treinar a mão oposta à que é costume usar no
desempenho das tarefas do dia-a-dia.
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