Logo que
nascemos estamos condenados a morrer, é esta uma verdade insofismável que Janne
Teller explora ao longo de todo o livro.
Enervado com
o livro anterior, iniciei uma leitura mais amena e sobretudo mais rápida. Não
admira pois que esteja aqui a fazer uma crítica a um novo livro. Até à data nunca
tinha lido NADA desta autora mas, como estava em sétimo lugar no Top de Vendas,
veio comigo para casa.
A história é
curta, conta-se em poucas palavras, contudo não é isso que interessa nem o que
o leitor pretende saber. Aliás, uma das características da autora é escrever histórias
curtas como esta. Por outro lado, o facto de anunciar cobrir uma variedade
enorme de questões filosóficas, o livro acabou por me atrair.
Quanto à
obra, o personagem principal (Pierre Anthon), sentado sobre uma ameixeira,
declara a quem o quer ouvir que vai dar um (novo) sentido à vida enquanto atira
ameixas a quem segue o caminho das aulas. Aqui entram os seus colegas da turma
do 7A decididos a trazer o rapaz para baixo para o que fazem uma monte de
“coisas” que realmente importam a cada um e à sociedade em geral. A certa
altura a escolha recai sobre o que de mais tétrico se pode considerar. Dá que
pensar!
Não é tanto
a história em si que interessa mas os problemas existenciais que ela levanta.
Confesso que,
através da leitura da sinopse, estava à espera de mais. Talvez não tenha
gostado tanto por se destinar, como todas as suas obras, a jovens adultos…?
O sétimo
lugar no top de vendas, quanto a mim, acaba por ser merecido.
Assaz
premiada, terei que lhe dar lugar na minha pequena biblioteca já que adquiri o
livro…
Sem comentários:
Enviar um comentário