No
passado domingo a RTP transmitiu “Os gatos não têm vertigens”. Trata-se de um
filme português escrito por Tiago Santos e realizado por António Pedro
Vasconcelos, que já em 2015 arrecadou 9 prémios Sophia.
Para
quem anda longe destas lides dos filmes, direi apenas que este relata a vida de
Jó expulso de casa no dia do respectivo aniversário, pelo próprio pai. Acolhido
por uma viúva de seu nome Rosa, desponta entre eles um amor improvável atendendo
que aos 18 anos de Jó se opõem os 73 de Rosa… A vida tem destas coisas.
Não
tivesse sido professor de Matemática para admirar recorrer ao pensamento lógico
matemático com o fim de solucionar o problema que o tema encerra. Partindo do
pressuposto de que os gatos não têm vertigens, posso inferir que, tendo vertigens,
eu não sou gato… Grande novidade! De uma forma literal eu sei que não sou gato…
ou antes, já fui mais.
Em
sentido figurado, também sei que não sou gato visto pertencer (penso eu) à
espécie Homo Sapiens, isto é, sou bípede e enquadro-me perfeitamente na ordem
dos primatas…
Logo,
não sou gato (com muita pena minha) …!
Sem comentários:
Enviar um comentário