Inexplicavelmente,
Paula Hawkins decidiu iniciar o respectivo livro numa segunda-feira, dia 10 de
Agosto. Aparte o ano, tudo o mais são puras coincidências…. Afinal o que é um ano?
Um ano pouco interessa.
Neste
livro, após quinze anos como jornalista financeira, a autora acaba por se revelar
uma “fazedora” de bestsellers da literatura. Não discuto se fez mal ou bem em
abandonar a sua carreira como jornalista. O que sei, é que, com o presente
livro, ela afirma-se de forma triunfal. Aliás, já o tinha comprovado
com A rapariga no Comboio. Adorei a
leitura desse livro que continua a ser o meu preferido. Desde já o recomendo.
Relativamente
a Escrito Na Água não podemos
esquecer essas figuras pardas que são os tradutores. São eles afinal que
reescrevem a trama que o autor elaborou. Muito do sucesso duma obra a eles se
deve.
O presente
livro apresenta-se dividido em quatro partes. Depois de uma primeira parte em
que a autora nos apresenta, através do traço psicológico, os personagens
envolvidos na estória, segue-se uma outra totalmente dedicada ao inquérito. Numa
terceira parte, continua a dar-nos o traço psicológico dos intervenientes e
algumas dicas sobre as afogadas.
Não é o
tipo de leitura que me agrade. O avanço e o recuo no tempo, leva-me a fazer
alguma confusão. Tive que recorrer a um esquema para relacionar os diferentes
personagens.
Terminada
esta parte, a autora dedica as várias linhas de escrita (demasiado lenta) ao desenrolar
integral da história que, por motivos óbvios, não vou contar.
Página a
página, o leitor tem tempo para se identificar com este ou aquele personagem e
mergulha (salvo seja) nas águas calmas do Poço
das Afogadas.
Aqui paro
para reflectir, cuidado com as águas
calmas. Não sabemos o que escondem no fundo.
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