Há dias em
que tentámos em vão racionalizar emoções, mas quem é capaz de explicar o que
não tem explicação?
Venha o
mais sábio e tente explicar cabalmente o que se encontra por trás de uma emoção! Gostar, por exemplo. Gosta-se, ou não se
gosta e, duma maneira simplista, não se discute. Gosta-se ou detesta-se e
pronto…
Através
das definições disponíveis online, sabe-se que gostar é sentir-se bem, ter
afeição ou afinidade por alguém… e pouco mais. Mas gostar é muito mais do que
isso, o que não implica definir cabalmente o que é gostar.
Gostar é
demasiado relativo, incomensurável. Gosta-se sem saber porquê assim como não se
gosta, pelas mesmas e variadas razões.
Enfim, há
razões para gostar assim como existem mil razões para não gostar. Não se gosta de
alguém só porque tem os mesmos gostos musicais ou os mesmos planos de vida. Gosta-se
pelos motivos mais fúteis como o sorriso, o formato do rosto, a maneira de ser
e sabe-se lá por que outros motivos!
Gosta-se
porque se amam as diferenças tal como se amam as qualidades que emergem no
dia-a-dia. Gosta-se e não se encontra a razão para gostar. Sabe-se apenas que
essa pessoa é especial e que não vale a pena procurar o que já se encontrou…. Encontrar alguém diferente e mesmo assim não
deixar de gostar é algo que não se pode explicar.
Enfim, gostar
é algo que fica, que nos acompanha por toda a vida.
Há dias
assim.
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