Agora
que ando a dormir pouco, é normal que me preocupe e leia tudo que se relacione
com facilitadores do sono. Numa dessas leituras, eu que até quero engordar,
deparei-me com a “Dieta da Bela Adormecida” muito em voga na actualidade.
Não é só
por estar na moda que a “Dieta da Bela Adormecida” deve ou não deve ser
seguida. O que terá de extraordinário esta “dieta” que faz emagrecer quem a
segue?
É incontornável
pensar que dormir bem é meio caminho andado para uma boa saúde física e mental,
mas não é tudo. Com efeito, esta dieta começa por sugerir o recurso a longos períodos
de sono que podem durar cerca de vinte ou mais horas. Ora estes períodos de
sono só podem ser viáveis recorrendo a analgésicos que contribuam para o efeito.
É nisto que reside o problema que esta dieta encerra. Pensando tratar-se de uma
técnica aparentemente inócua, o uso indiscriminado de fármacos, condena desde
logo a dieta da bela adormecida. O uso de analgésicos com o fim de prolongar o
período de sono, além de responsáveis por inúmeros problemas de estômago, causa
habituação obrigando, na prática, a um considerável aumento da dosagem.
Em suma,
não é por dormir muito que se emagrece. Hoje sabe-se que o método desencadeia
em quem recorre a ele, uma tal perturbação alimentar que origina a consequente perda
de peso.
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