Não é
palavra que faça parte do dia-a-dia do meu vocabulário. Geralmente digo “tchau”
quando me despeço de alguém que tenciono encontrar num futuro muito próximo. Para
mim, a interjeição “tchau” não significa mais do que “até logo” ou “até à
vista”.
Guardo o
“adeus” para outras ocasiões. Aliás, o “adeus” tem uma conexão muito mais
profunda, muito mais triste, por isso o evito. Despedir-me com um “adeus”, quer
dizer que não tenciono voltar a ver a pessoa em questão, ou seja, trata-se de
uma despedida com carácter definitivo.
Alguém
disse, antes de mim, que um adeus não é uma despedida. É um entregar nas mãos
de Deus o que é impossível gerir. Talvez seja verdade.
A palavra
“ciao”, muito usada na Itália como mero cumprimento, aproxima-se mais da
interjeição “tchau” o que acaba por me dar razão.
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