Não sei
se a letra é exacta, mas era assim que a “cantávamos” a plenos pulmões nos jogos
de “bate-fica” ou quando pretendíamos formar uma equipa (para um jogo de
futebol). Nunca tive grande jeito para o “jogo da bola” e era sempre excluído.
E eu
muito agastado com o facto. Era uma grande coisa ser excluído…
Pim,
Pam, Pum,
cada
bola mata um…
Nunca
percebi bem por que “cada bola” mata um… ou dois… ou três… nunca percebi nem
virei a perceber. Acho que esse problema nunca se pôs aos outros miúdos lá da
rua. Não sei se alguma vez eles se preocupavam com estes problemas “metafísicos”.
Eles tinham um certo jeito para o futebol…
p´ra
galinha e para o peru…
Também
nunca entendi muito bem o que a galinha e o peru andavam a fazer no meio desta “marmelada”
toda.
Também
isso deixou de me preocupar. Eles tinham jeito para o futebol… eu não.
quem
se livra és mesmo tu.
E eu
ficava livre… milagrosamente livre para outras brincadeiras. Eles tinham jeito
para o futebol.
Não
guardo grandes amizades desse tempo em que “cantava” a plenos pulmões: Pim,
Pam, Pum, cada bola mata um, p´ra galinha e para o peru, quem se livra és mesmo
tu.
Para
falar verdade, não guardo mesmo nenhuma amizade desse tempo…!
Eles
tinham jeito para o futebol… eu não.
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