Não posso
dizer que não sabia, tinha tomado conhecimento do fenómeno através de caricaturas
dos jornais, revistas e redes sociais. Apesar de não constituir surpresa, não
deixou de causar alguma estranheza. O uso indiscriminado de smartphones, (palavra
derivada da língua inglesa à falta de termo correspondente em Português), leva
a estas situações deveras caricatas. Polegar em riste, de acordo com o que lhes
dá mais jeito, ei-los que marcam presença, alheios a tudo que não seja o que
lhe “vem da caixinha”.
Reconheço
que o dito “telemóvel” tem múltiplas vantagens, tais como estar sempre
contactável, o que pode ser uma desvantagem, mas enfim, não enveredemos por esse
campo que tem muito que se lhe diga…
Sem o
telemóvel, smartphone, iPhone, ou seja lá o que lhe quiserem chamar, algumas
pessoas sentem-se sós, como que despidas… Eles servem para manter o contacto
(in)direto com outras pessoas através das redes sociais, de “porta aberta” para
tudo e para todos através do Wi-Fi. Quanto mais não seja, permitem um joguinho
entre duas sessões de fisioterapia.
É aqui
que noto o uso irritante e indiscriminado do telemóvel. Estou convencido que o seu
uso tem mais a ver com os jogos entre sessões fisioterápicas… porque estar
permanentemente contatável pode, em algumas circunstâncias, não ser nada
agradável…
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