De há
uns tempos para cá, a velocidade dos acontecimentos (anos. dias, estações,
festividades, …) é directamente proporcional à sua ocorrência, isto é, sucedem-se
a uma velocidade vertiginosa. É verdade, estamos de novo no Carnaval.
Já aqui
manifestei a minha aversão aos “Dias de …” e reitero a minha opinião. Não gosto
de Carnaval. Não gosto porque, com o meu sentido de humor, não acho graça a
nenhuma das “graçolas”, manifestações naturais carnavalescas.
Prefiro encarar
o Carnaval como sendo uma festa de origem pagã. Certamente não sabia, a não ser
que ande a ler a Wikipédia, que entre os egípcios se homenageava a deusa Ísis e
o boi Ápis. As festividades estenderam-se depois aos hebreus, gregos e romanos.
Relacionando a “festa de Inverno” dos gauleses, compreendo mais o espírito do Carnaval.
Numa
tentativa de fazer esquecer estes festejos, a igreja católica implementou a
Semana Santa e a Quaresma como símbolos do Carnaval.
Se me
vêm falar do Carnaval de Veneza ou do Carnaval do Rio de Janeiro, “o maior
carnaval do mundo”, então a estória é outra. Gosto de Carnaval do Rio pelos
desfiles e fantasias que põem à prova a imaginação mais fértil. Adoro o
Carnaval de Veneza embora reconheça que não se trata do original, mas poupem-me
aos pseudo carnavais em que as mocinhas, cheias de frio, lá vão saracoteando
sobre carros onde abundam frutos tropicais…
Como não
posso deslocar-me a Veneza e muito menos ao Rio de Janeiro, continuo a afirmar com
toda a propriedade que não gosto do Carnaval.
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