Não se pode dizer que seja uma beleza porque de facto não é.
Com aquele cabelo revolto num tom a competir com o de Maria José Valério não se
enquadra no modelo de beleza em vigor. Já houve um tempo em que cantava uma
canção desconhecida numa língua estranha. Felizmente perdeu a “voz” não por
falta de pilha, mas por uma qualquer avaria não identificada. Não consigo evitar
de referir o mau gosto daquela roupinha num estilo Punk totalmente fora de
moda…
Apesar deste aspecto um tanto ambíguo, esta é a boneca
preferida da Ritinha apesar de não serem as bonecas o seu objecto preferido de
brincadeira. Com ela ralha, dá ordens e quando calha, também tau-tau.
Nunca achei muita graça a esta boneca que já pertenceu à
minha filha considerando que não devia grande coisa à beleza. É claro que é
impossível definir objectivamente a beleza, mas de qualquer modo prevalece um
certo sentido estético inerente a todo o ser humano.
Todos somos treinados desde tenra idade a fazer uma
autoavaliação segundo o padrão dos que nos rodeiam o que se revela altamente
prejudicial pela comparação com os mais hábeis. Como dizia Albert Einstein,
“Todas as pessoas são génios. No entanto, se avaliarmos um peixe através da sua
habilidade em escalar árvores, ele vai passar o resto da vida convencido de que
é um idiota.”
Se queremos aproveitar todas as potencialidades com que
nascemos, é fundamental deixar de parte toda e qualquer comparação. Cada um é o
que é e como é e, partir daí, é que se constrói uma personalidade independente.
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