Neste dia de saudade e homenagem, sirvo-me das palavras (versos) de minha irmã para homenagear aquela que me deu vida e que muito deve ter sofrido com as voltas que tenho dado na vida...
Do alto desta cruz por mim erguida,
ensanguentada
e morta de emoção,
eu
te devolvo, mãe, meu coração
em
chaga, flagelado pela vida!
Descrente,
solitária, envelhecida,
amarfanhada
em negra tentação,
como
atingir – ó mãe! – a redenção,
se
em inexpugnável fundo ando perdida?!
Se
quando me embalavas nos teus braços,
preveras
aviltarem-se em fracassos,
os
êxitos em mim por ti sonhados…
Ó
mãe!... Suplica a Deus, piedosamente,
olhares-me
a repousar serenamente
no
absoluto findar dos meus pecados!!!...
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