“E mesmo quando já ninguém se lembrar, estarei aqui para
refrescar memórias e espíritos de quem por mim passar.” (Rita Tamagnini Leal)
Coincidência
ou não, nada acontece por acaso, era para ficar hospedado no mesmo hotel que
fui inaugurar em 2006. Pois é, já lá vão 9 anos! Recordo que passei nesse mesmo
hotel o meu 58.º aniversário e que o staff me ofereceu um bolinho com uma vela…
Gente simpática.
O hotel
situa-se em Santa Cruz, pertíssimo do aeroporto Internacional
da Madeira, vulgarmente chamado Aeroporto de Santa Catarina tendo sido seleccionado devido à essa proximidade.
Aquando da única vez que
visitei a Madeira, tinha feito a jura de não mais voltar por motivos óbvios.
Nenhuma das suas belezas naturais e são muitas, me tocou tão fundo que
conseguisse motivar-me para um novo regresso. É assim quando não há
predisposição para apreciar algo. Numa retrospectiva isenta de preconceitos devo
admitir que nem tudo foi mau nessa longínqua primeira visita à Madeira, ela
marcou uma viragem muito significativa na minha vida num período de profunda depressão.
Quis o destino, o acaso,
o azar, que este regresso fosse de novo adiado por motivos de saúde.
Foi com imensa pena que
me vi impedido de regressar a essa bela ilha do Atlântico à qual não cabe toda a
culpa do fatídico acidente de aviação que vitimou o meu irmão bem como muitas
outras vidas (Ler notícia). Estou certo que, onde quer que esteja, o meu irmão Miguel Leal se sentiu muito bem representado pela filha nesta singela homenagem que
lhe quiseram prestar.
Prometo que hei de
voltar. Este foi apenas um regresso adiado…
Fotografia de Rita Tamagnini
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