Vive-se em Portugal um
momento de grande crispação partidária nunca antes visto. Até às últimas
eleições legislativas, as diferentes ideologias políticas conviviam no seu dia
a dia sem quaisquer radicalismos e poderíamos mesmo dizer, pacificamente. De
então para cá parece que veio ao de cima toda a raiva há muito contida, revelando-se
o pior que há em cada ser humano. Muita gente assumiu uma posição de grande radicalismo
partidário que raia mesmo o fundamentalismo. Cada qual se acha o senhor da
verdade e da razão não dando a mínima hipótese ao contraditório. É confrangedor
observar-se a raiva que transparece nas publicações nas redes sociais e mais
ainda nos comentários que suscitam. Não raras vezes, quem comenta recorre ao
insulto e ao palavrão como forma de manifestar a sua discordância. Tristes
“argumentos” próprios de quem não os tem e age motivado por emoções primárias
ignorando de todo a razão.
A desnecessária e até
evitável crispação dos dirigentes políticos tem-se propagado qual epidemia entre
o comum dos cidadãos deste país. De uma maneira geral, os políticos são o
reflexo da sociedade que os gerou.…
Note-se que nem a AR é um
altar, nem os políticos são santos. Afinal eles são feitos do mesmo barro do
comum dos mortais.
"Respeitar as opções do outro, sob qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem e pensam de forma diferente. Portanto, nunca julgue, tente apenas compreender." (desconheço o autor)
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