Esta
quinta feira, pelas 16h00, tomará posse o novo governo. Haja Deus…! Se outra
vantagem não tivesse, a de pôr um fim à crispação que alastrou como uma epidemia
por esse país fora, seria uma das principais. O tempo que durou esta epidemia, permitiu
que se estabelecesse entre o cidadão comum, um exercício de esgrima
ideológica que virou pais contra filhos, filhos contra pais, amigo contra amigo,
marido contra a mulher e vice-versa…
É espectável
que este esgrimir de ideias se vá atenuando com o tempo, mas as marcas estão
lá. O tempo ajuda a cicatrizar os ferimentos, mas as cicatrizes permanecem.
Este
estado de coisas, muito por culpa do actual PR, não se deve exclusivamente à
excessiva demora na indigitação de António Costa como PM, mas também à peculiar
característica do povo português de abraçar apaixonadamente causas, sejam elas de
natureza religiosa, clubística ou qualquer outra, de uma forma que quase toca o fundamentalismo. No futebol, quem não é adepto do club de maior
popularidade é confrontado verbal ou mesmo físicamente. Na religião, quem não acredita na Nossa Senhora de Fátima é
olhado de lado senão ostracizado em determinados núcleos, e mais exemplos
haveria para dar não fora a extensão que este texto já leva.
E agora
digam-me lá se o povo português não é, senão fundamentalista, muito
intolerante? Claro que isso nota-se mais quanto menor é o grau de educação do
indivíduo.
É hoje que o novo governo toma posse. Haja Deus!
Pode ser que que acabe este clima de crispação ou pelo menos diminua, mas as marcas permanecerão...
Até quando?
É hoje que o novo governo toma posse. Haja Deus!
Pode ser que que acabe este clima de crispação ou pelo menos diminua, mas as marcas permanecerão...
Até quando?
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