Muito se tem falado de empatia propósito de tudo e de nada
nos diversos campos de actuação humana. O facto de se falar e de estar na moda
(já esteve mais) não significa que sempre se compreenda basicamente o seu
significado. Como professor aposentado tive oportunidade de assistir ao uso e
abuso deste conceito nem sempre aplicado no seu real significado. De facto, não
é fácil arranjar uma definição perfeita de empatia. No fundo, todo o ser humano
é detentor de imensas capacidades a que nem sempre dá o devido uso. Uma delas,
senão uma das mais importantes, é a capacidade de se colocar no lugar do outro
ainda muito pouco praticada. Isto por ser, segundo Augusto Cury, uma das
funções mais importantes da inteligência. Segundo o mesmo autor, a capacidade de se colocar
no lugar do outro, demonstra o grau de
maturidade do ser humano.
Exercitar a capacidade de se colocar no lugar do outro,
evitaria seguramente que se cometessem muitos dos erros de que mais tarde nos vimos
a arrepender pois, deste modo, é possível imaginar como nos sentiríamos se
aquele a quem atribuímos a culpa, fossemos nós...
Além de conseguir sentir a dor dos outros, torna-se também possível
compreender as razões e atitudes que levaram à tomada de determinadas posições.
Quantas discussões, zangas e roturas de relacionamentos se
evitariam se esta capacidade fosse exercida com maior frequência.
É a isto que eu chamo “empatia”.
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