Se há coisas que prezo e gosto, uma delas é reencontrar amigos que
há muito tempo não via. Assim como a vida nos leva por diferentes caminhos obrigando-nos a afastamentos indesejados, também me proporcionou há dias o
reencontro com uma velha e grande amiga do tempo de juventude e mais
recentemente, um casal que para além de terem sido nossos vizinhos em Viseu, se
tornaram grandes amigos.
É já um velho cliché dizer que a amizade não conhece distâncias
nem esmorece com longas ausências. A prova-lo, está aquela sensação de mútua
alegria aquando de um reencontro com amigos. A conversa flui saltaricando
entre temas antigos e outros mais recentes que desconhecíamos. Os olhos
regalam-se a admirar aqueles rostos algo alterados pelo passar dos anos mas
sempre tão presentes na nossa memória. No fim, fica a promessa de novos
encontros, promessa que muitas vezes não passa disso o que não significa um
esmorecer da velha e grande amizade. Na verdade, há esse tipo de amigos que,
apesar da distância ou do tempo em que não nos vemos não resta a menor sombra
de dúvida de que nunca deixarão de o ser. Não importa o quanto tempo estivemos
afastados mas em cada reencontro voltam aqueles momentos que, pela sua
importância, ficaram registados para sempre nas nossas memórias.
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