Quer
se concorde ou não com a política editorial do Jornal Charlie Hebdo, nada
justifica nem desculpa o acto de terrorismo perpetrado contra os seus editores
e respectivos funcionários. O mundo, ou pelo menos a Europa, indignou-se
proliferando por vários países manifestações de apoio e repúdio por um tal acto
de pura barbárie… Todas estas iniciativas foram amplamente divulgadas e
comentadas pelos meios de comunicação do mundo inteiro. Ninguém esqueceu ainda
este atentado terrorista. É bom que não se esqueça do que é capaz o fundamentalismo
seja de que natureza for. A
questão é saber porque tão depressa se esqueceu o atentado perpetrado por
quatro indivíduos ligados ao grupo islâmico somali shebab à universidade de
Garissa situada no leste do Quénia em que perderam a vida 148 pessoas
maioritariamente jovens estudantes… Será o Quénia assim tão distante que não
nos toque de perto esta atrocidade e nos impulsione a tomar atitudes de
repúdio?
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