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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O FRIO QUE SINTO CÁ DENTRO

Há dias em que tudo se conjuga para me deprimir e tentar extinguir aquele gosto incomensurável que tenho pela vida… Esse gosto que só conheci quando um dia fui e voltei sabe-se lá bem de onde…
Mais uma vez me deparei ao espelho com um derrame ocular embora seja no olho que já foi submetido à cirurgia à catarata. Na verdade, isso não me deixa menos preocupado embora sabendo que o derrame ocular é de certa forma bastante comum e, como não atinge o interior do olho, também não afecta a visão. Da primeira vez que tive um derrame ocular, corri para a minha oftalmologista que nada me receitou depois de examinar cuidadosamente o olho afectado. Geralmente um derrame ocular acaba por desaparecer espontaneamente ao fim de 10 a 15 dias. Actualmente já não corro para a médica e fico a aguardar paulatinamente que o derrame desapareça. Isso não invalida que fique profundamente desanimado, deprimido até, principalmente por recear novo adiamento da cirurgia ao olho direito e também pelas limitações que indirectamente um derrame implica. E lá me vejo de novo na obrigação de esclarecer quem se depara com o mau aspecto do meu olho, de que um derrame ocular pode ter as mais diversas causas como o coçar ou esfregar os olhos, esforços físicos como erguer pesos ou actividades físicas intensas, tosse, espirros, além de outras mais graves que nem me atrevo a referir…
No meu caso, todas essas causas são agravadas pelo facto de ser hipocoagulado.
Hoje é um daqueles dias em que o frio que faz lá fora nem se compara ao frio que sinto cá dentro…
Há dias assim.

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